4 de março de 2010

O princípio fundamental da vida no Universo é a evolução.

Nela reside a base do entendimento de tudo quanto se passa dentro e fora do alcance visual humano. Não há explicação lógica nem racional para a existência se a evolução não é devidamente considerada.

A evolução estará sempre presente, sempre viva, sempre atuante em todas as manifestações da vida, desde quando esta começa a despontar. A evolução faz-se sentir em tudo na Terra: na semente que brota para transformar-se numa flor; na árvore que se agiganta e frutifica na trajetória de um ciclo; no ser que se aprimora frequentando a escola; no desenvolvimento das artes, das letras, das ciências, das atividades sociais e produtivas.

O ser humano surgiu neste mundo como resultado da ação construtiva do princípio inteligente nos diversos domínios da natureza. Essa marcha evolutiva prossegue sem qualquer interrupção ou alteração, apesar do adiantamento atual do planeta.

Apenas os espíritos que agora iniciam o seu progresso em corpo humano encontram na época presente condições mais favoráveis ao desenvolvimento mental.

Uma coisa, porém, é certa: a evolução tem que ser operada, a qualquer custo. Assim o impõem as leis naturais e imutáveis Evolução que regem o Universo. E essas leis evolutivas são indiferentes à pretensão dos que pensam poder iludi-las ou as anular.

A sucessão das existências ou multiplicidade de vidas corpóreas de uma individualidade consciente, o espírito, denominada reencarnação, é condição essencial ao seu progresso. Deve, por isso, a pessoa imprimir uma superior orientação à vida, para encurtar o processo de sua evolução, esforçando-se por ser operosa e progressista, tendo sempre a atenção voltada para o aprimoramento da própria personalidade.

A história da humanidade está assinalada por inumeráveis marcos indicativos da sua longa, da sua imensa trajetória evolutiva. E, porque é impossível percorrer todo esse extenso caminho numa só existência física, muitos se negam a admitir a evolução,
para não serem forçados a reconhecer a reencarnação como o elemento pelo qual ela se processa. Bastaria que refletissem, para compreenderem que nenhuma oposição séria pode ser feita às leis evolutivas. Sem elas todas as pessoas permaneceriam no
mesmo grau de inteligência, adiantamento e espiritualidade.

A ideia de evolução, aplicada ao vasto domínio da espiritualidade, coordena e amplia nossa concepção do Universo, dando significado aos mais diversos fenômenos da vida.

Ao iniciar-se o processo evolutivo, cada partícula da Inteligência Universal conta com as mesmas possibilidades, os mesmos recursos,encontra-se em idênticas condições e possui iguais valores latentes.

Por isso, se desenvolve na mesma proporção até alcançar a condição de espírito, quando passa, de posse de um corpo humano, a dispor do livre-arbítrio para conduzir-se por sua conta e risco.

O mau uso do livre-arbítrio retarda a evolução espiritual. Logo, as pessoas que usarem melhor o livre-arbítrio – é evidente – conseguirão evoluir mais do que outras menos cuidadosas, no mesmo número de reencarnações.