31 de agosto de 2012

A verdade resplandece na afirmativa de que a morte marca o término de uma jornada para dar início a outra, mas nunca o fim do que é imortal – A Vida.

Filial Recife do Racionalismo Cristão


Paira uma dúvida na mente da maioria das pessoas sobre se, na realidade, a vida individual humana   prossegue, depois do fenômeno da chamada morte. As crenças religiosas estabeleceram um formulário de fé baseado em escritos vetustos, que asseveram ser a vida eterna. Este ponto fundamental e verdadeiro, mantém de pé as mais variadas seitas e religiões.

Acontece, porém, que, para colorir o painel desconhecido dos sectaristas a respeito do que se passa do outro lado da vida terrena, criaram lendas e fantasias, especulando sobre um céu e um inferno alegóricos.

A vida faz parte integrante da estrutura espiritual de cada ser e, por isso, dele não pode ser retirada. Ninguém, nem mesmo a Inteligência Universal, pode matar, anular, destruir o espírito.

Os seres humanos são espíritos encarnados, e a carne nada mais é do que um invólucro provisório do espírito. A vida do corpo físico lhe é transmitida pelo espírito. Logo, se o corpo físico deixar de receber a vida que o espírito lhe transmite, desintegra-se, mas o espírito continua íntegro e, pois, imortal.

O espírito encarnado ou desencarnado faz parte da contextura da Força Criadora, da qual, em nenhuma hipótese, pode separar-se. Ele evolui com o desabrochar, pelo próprio esforço, dos poderes latentes, intrínsecos e inerentes que possui, e o estágio neste planeta-escola, em corpo astral, lhe oferece os meios apropriados para promover a sua evolução.

Para a conclusão do curso evolucionário neste mundo Terra, são necessárias muitas e muitas encarnações. Sem essas constantes idas e vindas, não ficará o espírito habituado a ascender a mundos de evolução mais adiantada, nos quais terá ao seu dispor os recursos adquiridos nas vidas terrenas, para aplicá-los em campos de ação de maior amplitude.

Assim se vê que a morte não interrompe a vida. Aquilo a que chamamos morte, não passa de um acontecimento comum na rotina da vida eterna. O indivíduo, depois da morte, continua a ser o que era, com mais alguma evolução, se algo fez em favor dessa conquista.

Por isso é que se deve aproveitar a encarnação, ao máximo, não só vivendo o maior tempo possível na Terra, como colhendo os bons ensinamentos que ela pode dar, associados à espiritualidade.


O espírito, enquanto estiver acorrentado à matéria, com a obrigação de reencarnar, para progredir, deve conscientizar-se de sua verdadeira situação, como maneira útil de alçar-se acima das reduzidas limitações terrenas. Quanto maior foi o aproveitamento na Terra, menor será o número de encarnações a realizar e, conseqüentemente, menor também o número de mortes ou desencarnações a suportar.

A verdade resplandece na afirmativa de que a morte marca o término de uma jornada para
dar início a outra, mas nunca o fim do que é imortal – a vida.




Do Livro A Morte Não Interrompe a Vida

24 de agosto de 2012

O Racionalismo Cristão é uma doutrina que mostra a realidade espiritual da vida, que fortalece o espírito através da palavra escrita e falada, dando força psíquica, que penetra no âmago das pessoas.


Filial Santa Efigênia do Racionalismo Cristão - BH - Minas Gerais

As portas das casas racionalistas cristãs se abrem para dar entrada aos assistentes das reuniões públicas, ansiosos por encontrar esclarecimento, bem-estar espiritual, socorro para suas dores. Venham e esclareçam-se. O esclarecimento traz saúde ao corpo e alimenta a alma, essa alma tão esquecida por muita gente, que só pensa no lado material da vida, esquecendo-se de vivê-la usando seus atributos espirituais.

O Racionalismo Cristão é uma doutrina que mostra a realidade espiritual da vida, que fortalece o espírito através da palavra escrita e falada, dando força psíquica, que penetra no âmago da pessoa. O estudo dá base profunda e ler é algo mais do que passar os olhos pelas páginas dos livros. É investigar, ponderar, raciocinar e concluir. Por isso, aconselhamos que leiam os livros editados pelo Racionalismo Cristão, para que se esclareçam.

Queremos que os seres humanos caminhem firmes, sabendo o que fazem neste mundo, para terem dias melhores, conscientizando-se da responsabilidade assumida pelo espírito ao encarnar. A vida, para aqueles que a sabem viver, é riqueza espiritual. Para isso obter, é necessário conduzir-se corretamente, para bem aproveitar a existência. Sofrimentos advindos da luta pela vida, quem não os tem? São produto da própria vida.

O Racionalismo Cristão ensina a superar o sofrimento, ensina como o ser humano deve preparar-se para a vida cotidiana. É necessário que ele passe por tudo neste mundo, olhando dentro de si para ver se está certo ou errado, para livrar-se das influências nocivas que surgem de pensamentos mal conduzidos, procurando corrigir-se, reeducar-se. Sempre dizemos, com palavras simples, para que sejam entendidas, que pensar bem é atrair o bem, que pensar mal é atrair o mal. Não pensa bem quem censura ou se mete na vida alheia, esquecendo-se da própria, quem aponta defeitos nos semelhantes, sem procurar corrigir os seus.

Alertamos e aconselhamos para que vivam como seres esclarecidos. O Racionalismo Cristão há anos esclarece a humanidade, por intermédio das obras editadas, das doutrinações do Astral Superior e das orientações de seus doutrinadores nas reuniões públicas. Mas comparecer às nossas Casas apenas na expectativa de que afastam a má assistência de espíritos do astral inferior não basta. É preciso aprender a pôr em prática o que sabem, para viverem desprendidamente, cumprindo seus deveres e sendo úteis aos semelhantes. Estarão sempre bem assistidos, estejam seguros, quando a mão amiga ergue quem precisa de socorro. Postos em ação, os princípios racionalistas cristãos e a disciplina da limpeza psíquica que recomendamos fortalecem a alma.

Luiz de Mattos
Codificador do Racionalismo Cristão

11 de agosto de 2012

O lar deve ser o refúgio onde os familiares colaboram uns com os outros, para haver progresso espiritual.

Filial Marília do Racionalismo Cristão - Estado de São Paulo

O lar deve ser o refúgio onde os familiares colaboram uns com os outros, para haver progresso espiritual. Quem não tem espiritualidade faz do lar alvo de disputas, de egoísmos, quer que prevaleça sua opinião perante os demais membros da família. Isso não é bom, porque traz desassossego, tira a paz de todos.
Para o ser humano, não existe nada pior, depois de um dia de trabalho, do que chegar ao lar e não encontrar paz, mas confrontos, desavenças, incompreensões. Nada justifica esse ambiente. Somente o desconhecimento das coisas espirituais faz com que certos pais ajam com tanto egoísmo, com tanta irresponsabilidade. Tudo que fazem propaga-se como ondas nocivas a atingir os filhos, seres inocentes que sofrem por verem os genitores digladiando-se em disputas irracionais, o que é atraso espiritual para todos.

Quantas vezes as incompreensões dos adultos são passadas adiante por gerações, porque na infância viram dentro do lar desrespeito, disputas, brigas generalizadas! Tal procedimento não torna o ambiente saudável para ninguém. É bem provável que um dos cônjuges queira desfazer-se dos laços e compromissos que assumiu um dia voluntariamente. Por que não verificaram os defeitos de cada um antes de aceitarem as obrigações matrimoniais? Não tendo sido francos entre si, o desamor instalou-se dentro do lar.

A escola espiritualista que é o Racionalismo Cristão quer que as pessoas que comparecem às suas Casas com problemas conjugais aprendam a viver, tendo bom comportamento em grupo, praticando a espiritualidade dentro do lar. Quantas e quantas chegam altamente sofredoras com o comportamento de cônjuges, de filhos, de parentes próximos! Mas, ao se espiritualizarem, higienizam esses ambientes prejudiciais, desfazem até falanges de espíritos obsessores, que trazem desassossego. E a harmonia volta ao lar.

Muitas vezes, esse trabalho pode ser silencioso, bastando o pensamento elevado de um familiar irradiado ao casal, para que evite erros, se ajuste e torne o ambiente conjugal alegre, tenha bem-estar, promovendo sem discórdias a evolução espiritual.

Tudo pode ser alcançado pelos seres que se espiritualizam. A espiritualidade é o farol que ilumina o caminho dos que precisam de ensinamentos esclarecedores. Isso não é conseguido com brigas ou discussões, mas com pensamentos elevados e boas ações, para que tudo chegue ao seu lugar e compreendam que estavam no caminho errado.

Não desanimem os que se sentem a sós no lar, principalmente aqueles que conhecem a doutrina racionalista cristã, pois muito têm a fazer. Seus espíritos irão ganhar mais luz, enxergarão mais longe, porque terão a inspiração necessária do Astral Superior para tudo fazerem pelo bem-estar dos familiares. E o progresso será alcançado por todos.

O valor espiritual de quem lutou sozinho dentro do lar será analisado e reconhecido pelos demais familiares quando, ao desencarnarem, seus espíritos chegarem aos respectivos mundos de estágio. Constatarão quantas lições daquele que já estava no caminho da espiritualidade deixaram de aplicar no cotidiano. Irão usar os ensinamentos nas encarnações vindouras, porque nem sempre os fatos espirituais acontecem de imediato. Com paciência e constância, muito se faz pela espiritualidade do semelhante, mesmo a longo prazo. Só assim teremos lares bem formados por pessoas justas, fraternas e progressistas.

Antonio Cottas
Consolidador do Racionalismo Cristão

3 de agosto de 2012

A afinidade entre as pessoas decorre da igualdade de sentimentos, de idêntica forma de pensar e raciocinar.

Filial Mirassol do Racionalismo Cristão - São Paulo


A afinidade entre as pessoas decorre da igualdade de sentimentos, de idêntica forma de pensar e raciocinar. São criaturas que tiveram longo curso de experiências semelhantes, por via das quais chegaram a conclusões mais ou menos idênticas.
Elas dão‑se bem umas com as outras, estimam‑se mutuamente e têm prazer em encontrarem‑se e ficarem juntas.
O ideal seria que marido, mulher e filhos tivessem afinidade plena, para que o entendimento entre eles fosse completo, sem discrepância, irrestrito. Essa ventura pode ser desfrutada em Planos Superiores.
No entanto, neste laboratório terreno, as condições são outras, e marido, mulher e filhos têm de se conformar com as diferenças de gênio, de temperamento, de gosto e de ideais, que imperam no seio da família.
O Racionalismo Cristão assegura ser a família constituída de seres oriundos de planos diversos de evolução, justamente para que sejam exercitadas a tolerância, a necessidade de saber ceder ou não ceder, quando for o caso, a cooperação com índoles desiguais, a obrigação de se ajustarem para uma vida em comum e unida.
Muito se tem de aprender com essa disparidade sentimental em que cada um está sempre pronto para puxar na direção oposta. O ideal é haver uma força de contenção para pôr o grupo em equilíbrio, e todos precisam colaborar para que essa força não desapareça.
O que fortalece tal força, é a conduta dos pais, a capacidade de compreensão posta em relevo, a oportunidade de se oferecerem conselhos e exemplos para o cultivo da espiritualidade.
Por esse meio, as diferenças tendem a desaparecer, porque imperando o bom‑senso, o critério, a boa‑vontade, a autoridade e o amor, as almas acabam por entender‑se, reconhecendo onde está a razão, aceitando‑a e, com isso, promovendo o estabelecimento de uma afinidade que tenderá a desenvolver‑se.
A afinidade dos seres, de uns para os outros, será completa em graus superiores da jornada eterna, e já se podem considerar felizes os que a sentirem na Terra, embora com as suas limitações.
A afinidade e a amizade andam sempre juntas, e se esta é um dom espiritual em cultivo, aquela também não deixa de o ser. Daí a sabedoria superior que orienta a constituição do lar na base dessa verificada carência de afinidade, para que ali se estabeleçam correntes afins, através do afeto, da dedicação, do reconhecimento, da proteção e do auxilio, com o que muito se conseguirá no sentido do fortalecimento da afinidade.
Como se vê, a afinidade tem a sua participação na conquista da felicidade, uma vez que os que se estimam e se sentem unidos por sentimentos afins, experimentam uma dose de felicidade quando se aproximam, e juntos podem conviver.
Como todos aspiram a felicidade, não se deverão descurar dos seus fatores, dentre os quais a afinidade é um dos mais importantes. Assim, cumpre a cada um velar pelos seus interesses legítimos e, com sabedoria, tirar proveito dos ensinos que os podem levar a realizar os seus superiores intentos.
No esforço para firmar os laços da afinidade, está um dos mais hábeis roteiros para processar‑se o desenvolvimento de atributos espirituais que concorram, não só para a felicidade, conforme foi acentuado, como ainda para se alcançarem outros poderes dominantes do espírito, que manifestam a sua virtude no desenrolar de atividades socorristas, no mundo das relações humanas e no plano dos ideais espiritualistas.
Fora do campo da espiritualidade também se encontra afinidade entre pessoas que alimentam os mesmos vícios, erros e inclinações: “diz‑me com quem andas, e te direi quem és" ‑ eis uma afirmativa popular criada para denunciar os prevaricadores de todas as espécies, quando querem passar por aquilo que não são. Este gênero de afinidade é um reflexo, no plano inferior, do que existe no superior.
A afinidade vai se apurando à medida que a evolução se processa até atingir o ponto que é comum a todas as criaturas. A verdade, o poder e o saber se unificam. Por isso a afinidade torna‑se comum quando a alma alcança o estado de pureza e perfeição. E para lá que todos caminham.

Do Livro Ao Encontro de Uma Nova Era.