12 de março de 2010

Carta Magna da Espiritualidade

Promulgam a presente carta, um convite concitando aos povos de todas as etnias, semeados por todo o hemisfério a comungarem e partilharem dos pensamentos emanados na singeleza desta eminente evocação aos cidadãos de todas as Nações.

Alforriarmos primordialmente o preconceito concernente à raça, credo, ideologia ou pensamento de cunho pessoal que restrinja a disseminação dos propósitos soberanos proclamados nesta amistosa aclamação.

Celebrarmos um tratado entre os seres de boa vontade, imbuídos de boa fé, unidos num só sentimento, irmanados num só pensamento, a promover e trabalhar em prol de uma causa única e salutar a espiritualização da civilização.

Resgatarmos os legítimos ensinamentos do cristianismo, que foram deturpados ao logo dos séculos, que carecem ser restaurados perante o importante propósito perpetuado pelo mestre nazareno.

Despojarmos de nossas fronteiras espirituais o sentimento da vaidade, leviandade e deslealdade, em nome da edificação de um mundo mais justo, mais fraterno e próspero, aprimorando as virtudes intrínsecas dos seres humanos, no desígnio de realçarmos as qualidades morais do indivíduo perante a sociedade.

Emanciparmos a humanidade do infundado conhecimento dogmático saturado de inverdades, professadas e impostas à coletividade atrelando o espírito dos seres humanos, embotando o direito de contestação aos interesses escusos advindos dos que agem de má fé; ensinando os mesmos a primarem por serem livres pensadores dotados da razão, bom senso e equidade, respaldando sempre a busca pela verdade.

Revogarmos a hipocrisia e a mediocridade que porventura exista no recôndito da sociedade, ressaltando a necessidade do combate à crise de caráter, resgatando os proeminentes princípios moralizadores instituídos pela humanidade.

Solidarizarmos com os irmãos desafortunados, desprovidos da dádiva da bem aventurança, estendendo-lhes às mãos, auxiliando os desfavorecidos pelo descaso da vida, afortunando-os com a herança dos princípios espiritualizadores.

Outorgarmos o limiar da construção de um novo mundo, visando a prosperidade espiritual, intelectual e material, promovendo a responsabilidade social e a sustentabilidade ambiental, erradicando a ambição hegemônica arraigada no espírito humano, enaltecendo o sentimento soberano do altruísmo, primando pela excelência da cidadania humana.

Sancionarmos a constituição dos cidadãos do mundo, redigida com parâmetros que prezem pela preservação da instituição familiar, ressaltando a conscientização do cumprimento dos deveres perante a comunidade, preservando a vida, a liberdade e a busca pela felicidade.

Chancelarmos um pacto de hombridade que aquilate o atributo da simplicidade, primando por elos de respeito recíproco que alvejem sempre o propósito de preservar a dignidade humana.

Solenizarmos em um conclave soberano a união entre os povos de todas as nações, e indistintamente de braços dados ecoarmos aos quatro ventos o canto de comunhão da humanidade, apregoando versos com princípios que prezem por ações humanitárias e pacificadoras, emancipando do âmago da comunidade humana os sentimentos ínfimos e amesquinhadores ressaltando os eminentes e edificadores, alicerçando para a posteridade um mundo mais humano e espiritualizado, consolidando os valores morais como supremacia intangível para seres humanos.

Abemos a liberdade de expressão como democracia preponderante respeitando sempre o posicionamento alheio, contemplando horizontes espirituais autênticos, que versem exclusivamente o bem, o progresso e a ascensão espiritual da humanidade, independente de classe social, patente institucional ou condição material, respeitando sempre as hierarquias.

Referendarmos o corrente pleito no afã de abjurarmos o orgulho vão, que agrega entraves mesquinhos retrógrados a evolução humana, e em sã consciência palmilharmos paulatinamente o caminho esplendoroso do desenvolvimento espiritual, aderindo à insígnia da concórdia, desfraldando sua prodigalização aos povos de todas as nações.