20 de abril de 2010

Revés não significa mais que um incidente passageiro. Ele deve servir para chamar a atenção para algo que foi negligenciado ou que era desconhecido.

Jamais o espírito se deverá deixar abater. Um revés não significa mais que um incidente passageiro. Ele deve servir para chamar a atenção para algo que foi negligenciado ou que era desconhecido. Muitas vezes chega até a ser útil.

De qualquer modo, sempre há de haver uma experiência a colher e uma lição a guardar de cada insucesso que ocorre.

Na vida nada acontece por acaso. Tudo tem a sua explicação, o seu motivo, a sua causa, a sua razão de ser. Ninguém pode aprender somente com o êxito, pois também se aprende, e muito, com o insucesso. A felicidade, a saúde e o bem-estar não seriam tão desejados, se fossem desconhecidas a desgraça, a doença e a miséria.

Diante disso, ninguém deve esmorecer. O lema é sentir o mal para evitá-lo, para combatê-lo, para destruí-lo, e conceber o bem para conquistá-lo, para atraí-lo, para integrá-lo nos hábitos e costumes de todos os dias.

Nessa conduta reflete a ação soberana do pensamento que sobressai, por representar uma força motriz de prodigiosa capacidade para derrotar os obstáculos.

Essa força do pensamento varia com a educação da vontade. A vontade fraca anima o pensamento débil; a vontade forte, o pensamento vigoroso.

Não é, pois, dando acolhimento às vibrações enfermiças do pessimismo, do desânimo, da malquerença, da inveja, da ingratidão, do ódio, da vingança, da perversidade e da indolência que o indivíduo se fortalece e resolve os seus problemas. Antes entorpece a mente e se arruína com essas vibrações.

Do Livro a Vida Fora da Matéria