27 de novembro de 2011

Quando alguém procura entrar no caminho da espiritualidade, o ponto de partida está num estado de consciência propício ao desenvolvimento de uma nova marcha.


Filial Varginha do Racionalismo Cristão - Minas Gerais

Há um ponto de partida para o início de qualquer iniciativa ou atividade na vida. Quando alguém procura entrar no caminho da espiritualidade, o ponto de partida está num estado de consciência propício ao desenvolvimento de uma nova marcha.

As viagens sempre exigem certo preparo, e a encarnação é, em si, uma longa viagem. Há numerosos caminhos que podem ser percorridos para se atingir a meta desejada, uns muito mais longos do que outros. Os mais distantes oferecem gozos terrenos, embora ilusórios, e comportam atrações maiores.

Aqueles que não sentem apego pelas encenações que decoram os caminhos longos da vida, renunciam a todos os convites que são, para muitos, a razão máxima da existência, e enveredam pelos atalhos retilíneos que atingem, mais depressa, o distante ponto final da jornada.

No ponto de partida voltado para a direção colimada, cada qual tem de apresentar-se munido de todos os requisitos indispensáveis. As provas das experiências feitas, hão de estar presentes. Quanto mais curtido estiver o indivíduo pela luta por ele travada, com êxito, nas batalhas terrenas, em encarnações pregressas, mais credenciado se encontrará para firmar o seu ponto de partida na arrancada pela senda do espiritualismo, no momento exato.

Essa hora culminante da vida de cada um, tem de chegar. Poderá levar muito tempo, muitos séculos, muitos milhares de anos, mas a sua chegada é tão certa, como certo é o momento, que chegará um dia, de deixar-se este mundo.

A caminhada nesse sentido tem um ponto de partida, no qual se devem situar todos aqueles que tiverem resolvido marchar para a frente e para o alto.

Quem estiver no caminho da espiritualidade e, depois de desencarnar, tiver de voltar a reencarnar para resolver determinados desajustes, há de, forçosamente, ser encaminhado à Terra, para aqui prosseguir no mesmo rumo da existência anterior, ou seja, na trajetória, pelo caminho da espiritualidade.

É aquele ponto de partida, quando bem sedimentado, que dá garantia à criatura de manter-se na sua linha, nas encarnações futuras.

Aquilo que for conquistado no terreno da espiritualidade, não se perderá nunca, e será o cabedal valioso para escalar novos e mais elevados píncaros.

Quem ainda estiver sem rumo na vida, deverá procurar reunir elementos espirituais para situar-se no ponto de partida ideal, que conduz as criaturas bem intencionadas e livres das injunções materialistas aos planos elevados do espírito.

Muitas pessoas encontram-se em condições de ingressar na esfera das atividades espirituais, mas por falta de empenho, ou por influências estranhas, deixam escapar essa oportunidade. A essas criaturas bastaria dar um pequeno toque, e logo chegariam ao ponto inicial da luminosa jornada.

As atividades espirituais exigem procedimentos e atitudes compatíveis com as normas da boa moral, da nobreza de caráter e da consciência dos deveres, tanto na vida pública, como na particular.

É preciso não esquecer que tudo na Terra é passageiro e efêmero, e não vale a pena perder tempo precioso alimentando pensamentos egoístas, só para o devaneio de uns instantes falsos e enganosos, quando o que se tem a ganhar, percorrendo a estrada brilhante da vida, são as riquezas indestrutíveis do espírito, que servirão para estabelecer nos Planos Astrais – pelos quais todos terão de passar – condições de vida da mais alta concepção, em termos de felicidade, alegria e paz.

O ponto de partida para tal jornada terá de ser ocupado por todos, indistintamente, na medida do esclarecimento espiritual que adquirirem, e quanto mais cedo for tomada a decisão, mais depressa serão desfrutados os benefícios incalculáveis da vida, em Planos Superiores.

Do Livro A Morte Não Interrompe a Vida